Sinceramente o meu coelho nunca ligou muito para mim, ou eu mesma nunca liguei muito para ele.Eu nunca liguei para o feriado de páscoa,e esse ano não foi diferente,seguimos a rotina de sempre,sexta feira mamãe se recusou a cozinhar e também não deixou ninguém comer carne,tudo pela sexta feira santa,a noite fomos para procissão,um baita ato de hipocrisia da minha parte( e da parte da minha mãe também,mas isso eu falo daqui a pouco) já que eu NUNCA apareço lá na igreja,nem lembro quando foi a ultima vez que eu comunguei,mas para minha mãe não achar que tem realmente uma filha herege eu acompanhei a procissão e ainda rezei o terço,seguindo uma mulher com um português terrível,tão terrível que dava até arrepio, a pessoa não tinha a união do P+L e se ela falasse mais um “contemprar” eu juro que me matava com a faca do rocambole :-P,enfim seguimos a procissão até o fim,e digamos que a dita ficou maior , andando um quarteirão a mais.No fim o padre não agüentou e fez um baita sermão sobre o dito ato hipócrita mencionado acima, palavras do padre “- As pessoas tem um prazer mórbido em acompanhar o senhor morto,e esquecem de ir a igreja louvar o senhor vivo”,nessa hora eu só sabia rir e cutucar a minha mãe,ela também só vai lá pra procissão,e quando não ainda briga com o padre,mas essa é um outra história.A melhor coisa da procissão e comer pipoca doce depois,hummmmmmm...
No domingo teve almoço em casa coma família, o que é bom,e para não perder o costume partidas de buraco,meu primo trouxe o vídeo game e a gente jogou “Guitar Hero” foi um domingo agradável.A questão mesmo é que eu não sou uma fanática por chocolate,não mesmo,eu gosto e as vezes da uma vontade louca,mas normalmente chocolate não me faz muita falta,e num feriado que já perdeu o sentido religioso e virou um ótimo investimento para as firmas de cacau eu fico meia deslocada,isso desde pequenininha,minha paixão gastronômica é outra,e eu sempre fui uma criança diferente,mas isso também é uma outra história.
O ápice do feriado foi o fato de eu ter um maravilhoso livro como acompanhante “A menina que roubava livros” é lindo, é emocionante, é delicado,é fofo,é meigo,é diferente.Quando me falaram que era sobre a Alemanha nazista,achei que seria mais uma vez uma judia que só se salvou por amar os livros,o amor pelas palavras está sim na história,mas a temática é completamente diferente,e eu chorei praticamente todo ultimo capítulo e em alguns pedaço do restante da páginas,recomendo,foi muito agradável passar meu feriado nessa leitura,quem quiser emprestado eu empresto,desde que, claro,tome cuidado.
Meu feriado foi bom,mas se fosse um final de semana normal teria sido bom do mesmo jeito,ah antes que alguém pense que é despeito,eu ganhei bastante chocolate sim, viu?
A feliz páscoa, mesmo que seja atrasado :]
Será que algum coelho entrega pizza?? :-P
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